Há 10 anos na cena musical de Recife, ele colaborou em diversos grupos, sendo um dos idealizadores da Bande Dessinée
Barro encerra a programação deste ano do Levada, que teve dez semanas de música boa nos meses de julho, agosto e setembro
“Miocárdio” foi o nome escolhido para dar título ao primeiro disco solo do cantor, compositor e instrumentista pernambucano Barro. Barro está em turnê pelo Brasil e fará o lançamento do CD no Festival Levada, nos dias 06 e 07 de setembro, às 20h, na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema. A banda Chico de Barro faz a abertura do show apresentando ao público suas músicas repletas de afetos, histórias e sentimentos profundos.
Barro encerra a programação deste ano do Levada, que teve dez semanas de música boa nos meses de julho, agosto e setembro. Os ingressos têm venda online antecipada e preços populares (R$ 20 e R$ 10). O artista assume os vocais, guitarra, e violão de 7 cordas. Ao lado dele estará o trio de músicos Ricardo Fraga (bateria, sampler, spds e baixo) e Guilherme Assis (baixo, sintetizador, teclado e sampler).
Foi pensando no afeto em suas muitas manifestações que nasceu o álbum independente “Miocárdio” (R$ 18,90), já disponível nas plataformas digitais. Idiomas e influências musicais se misturam para dizer que os sentimentos humanos têm muitas formas. “Miocárdio” é plural e cosmopolita. É um disco que conecta Barro com suas raízes do Nordeste ao mesmo tempo em que incluem o groove, flerta com o funk, passa por batidas da música eletrônica, guitarras melódicas das baladas pop e chegando aos riffs diretos e roqueiros.
Para dar vida ao disco, o cantor pernambucano contou com colaboração de William Paiva, Rodrigo Samico e o paulistano Gui Amabis em cinco canções. O trabalho possui múltiplos tons, vozes e arranjos em uma viagem musical que sintetiza suas vivências em canções ensolaradas com melodias fortes, criando um pop brasileiro conectado com sonoridades universais. Tanta sonoridade teve como resultado os mais de 140 mil views no Spotify para as músicas “Poliamor” e “Vai”, esta última lançada com clipe dirigido por Enock Carvalho e Matheus Farias gravada nas praias da Calhetas, Gaibu e Paiva, e no brejo de Serra Negra, no agreste pernambucano.
“Miocárdio” tem suas batidas marcadas por parcerias com Juçara Marçal (“Nouvelles Vagues”), Catalina Garcia (“Volver”), Lisa Moore (“No Era”) e Serena Altavilla, convidada para a versão em italiano da música ‘Vai’. Nomes como Dengue (Nação Zumbi) e todo o time de instrumentistas – completo com Ricardo Fraga, Guilherme Assis, Jam da Silva, Gilú Amaral e Ed Staudinger – que acompanha o músico durante toda a construção da obra povoam o disco.
Barro também canta “Ficamos Assim”, “Poliamor”, “Velho Amarelo”, “Piso em Chão de Estrela” e “Mata o Nego” em seu show no Festival Levada, que está em sua sexta edição e firma-se como um dos mais importantes festivais de lançamento e mapeamento da música brasileira autoral e independente contemporânea.
Há 10 anos na cena musical de Recife, ele colaborou em diversos grupos, sendo um dos idealizadores da Bande Dessinée. Aliás, a presença de Barro no festival segue a linha de ação do evento cuja premissa é ter em seu line up artistas de todas as regiões do país presentes. Prova disso são suas cinco edições anteriores nas quais 78 artistas – entre os quais estavam Pedro Luís, Siba, Lucas Santanna, Lirinha, Ellen Oléria, Filipe Catto, Márcia Castro, Boogarins, Phill Veras, Aíla, Brunno Monteiro, Jaloo e César Lacerda – se apresentaram para um público de mais de 10 mil pessoas. E um evento musical de tal porte como este acontece graças ao patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro, da Secretaria Municipal de Cultura e da Oi – por meio da Lei de Municipal de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro – Lei do ISS.
Depois do Levada 2017, Barro segue seus shows pelo Brasil e já tem presença confirmada nos festivais como o Bananada (GO) e Vento (Ilha Bela/SP).